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Os grandes shoppings vão sobreviver ao coronavírus?

A Abrasce, associação das empresas de shopping centers, começou a circular um guia de recomendações para quando chegar a hora da reabertura parcial ou total das operações após a quarentena contra o coronavírus.

Além de orientações sobre práticas de higiene, o documento sugere que os shoppings estejam preparados para casos de inadimplência e de lojistas que queiram encerrar contratos de aluguel prematuramente.

O documento também orienta que os empreendimentos verifiquem sua apólices de seguro para conferir se há cobertura de prejuízos provocados por pandemias.

Um dos cenários projetados pela Abrasce fala em abertura parcial dos shoppings por quatro a oito semanas, número que teria partido de experiências observadas na Ásia.

A entidade orienta as empresas a revisarem a escala de funcionários para reduzir custos durante a fase em que os shoppings ficarem abertos parcialmente.

As orientações citam ainda uma possível substituição das tradicionais bandejas de plástico nas praças de alimentação por materiais descartáveis, além de tecnologias para desinfetar sapatos dos clientes na porta do estabelecimento e pneus no estacionamento.

Enquanto a quarentena segue ativa, a maioria dos shoppings tenta manter seus clientes informados por meio das redes sociais e buscam soluções para divulgar restaurantes e serviços essenciais que ainda seguem abertos.

Com a expectativa de uma mudança de postura do consumidor pós-pandemia, lojistas ouvidos pelo Promoções.BIZ temem que as cidades fiquem com “shoppings demais” para pouco público.

O medo de ficar sem dinheiro, o receio de aglomerações e o avanço das vendas on-line são alguns pontos levantados pelos comerciantes que colocam em dúvida a sobrevivência de grandes empreendimentos.

Com informações do Painel S.A./FSP